Quando a consultora de comunicação e marketing Ira Berloffa Finkelstein conversou com os filhos, de 7 e 9 anos, sobre matriculá-los em mais uma atividade extracurricular, a reação foi de protesto. 'Eles tiveram uma resistência inicial, disseram que já faziam muita coisa e que não queriam mais um compromisso', diz. Depois da aula teste no Fastrackids, os pequenos mudaram de ideia. 'Eles saem motivados, orgulhosos de tudo o que produziram, ansiosos por contar como foi a atividade'. Além desse compromisso semanal, as crianças fazem música, dança folclórica, ginástica olímpica, e ainda alemão e inglês, que aprendem em uma escola bilíngue.
Juan Manoel S. Treptau, de 6 anos, frequenta a atividade há dois meses. 'Ele era introvertido e nunca falava nada na sala de aula por timidez. Hoje ele responde tudo o que perguntam. A diretora do colégio até me chamou para perguntar o que tinha acontecido', conta a empresária Armila S. Treptau.
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Já a artesã Shirley Oliveira dos Santos, mãe de Bruno, de 4 anos, e Gabriel, de 7, a princípio assustou-se com a mudança que observou em seus filhos depois que começaram a atividade. 'Eles ficaram muito mais independentes, passaram a argumentar e discutir seus pontos de vista e começaram a pedir que eu desse o dinheiro na mão deles para eles comprarem o lanche', conta. 'Acho natural porque eles aprenderam a ter responsabilidade.'
A principal mudança que a maioria dos pais observa em seus filhos depois das aulas que'turbinam' o cérebro é a desinibição e o aumento da autoestima. 'Quando essas crianças forem para a faculdade, eles encontrarão profissões e campos de estudo que hoje não existem. É preciso ter esse estímulo logo cedo', diz Ana Cecília Noronha, franqueadoras master do Fastrackids no Brasil.
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