Medicina, Direito e Engenharia são os cursos mais procurados há mais de 80 anos

Medicina, Direito e Engenharia estão os cursos mais procurados há mais de 80 anos
"No início do século 20, famílias ricas mandavam filhos ao exterior para estudar essas carreiras"

Por mais que surjam novos cursos de graduação a cada ano, a tradição ainda impera no ensino superior brasileiro. As carreiras mais procuradas nos vestibulares hoje são as mesmas de 80 anos atrás: Medicina, Direito e Engenharia. No início do século 20, as famílias mais ricas mandavam os filhos ao exterior para estudar alguma dessas carreiras.
Esses fatos eram tão marcantes que chegavam até a ser registrados em jornal. "Regressou da Europa o sr. Bento Ferreira Alves, estudante em Liège e filho do sr. tenente Arthur Ferreira Alves, fazendeiro", publicou o Estado em 1914.
Se isso era verdade para os homens, não acontecia o mesmo com as mulheres. Para elas, o magistério era uma das poucas profissões respeitáveis para as jovens de classe média até a década de 1930.
Com o crescimento da aviação no País, nas décadas de 1960 e 1970, a profissão da moda para as meninas se tornou a de comissária de bordo. "À proporção que a era do jato ganha em velocidade, a influência feminina vai ganhando terreno. Pode ser selecionando estofamento para aviões, ou servindo um filé a 500 milhas horárias", dizia uma reportagem do Estado.
Nos anos 1980, Medicina e Direito continuaram a ser cursos procurados, mas Engenharia não vivia uma boa fase. Nessa época, como mostram levantamentos publicados no jornal, cerca de 20% dos engenheiros de São Paulo acabavam desempregados. Um caso emblemático foi o de um profissional que, sem emprego, abriu uma lanchonete na Avenida Paulista com o nome O Engenheiro que Virou Suco.
A reviravolta da profissão veio com o século 21, quando também cresceram a quantidade e variedade de profissões ligadas à tecnologia e à internet. Mas essas novas carreiras continuam dividindo espaço com as mais antigas e tradicionais, que ainda ocupam o lugar de favoritas entre os estudantes.

Fonte:http://estadao.br.msn.com/educacao/medicina-direito-e-engenharia-est%c3%a3o-os-cursos-mais-procurados-h%c3%a1-mais-de-80-ano

Programa Ciência sem Fronteiras já ofereceu 20 mil bolsas desde 2011

A Universidade de Coimbra, em Portugal, é um dos destinos dos estudantes contemplados pelo Ciência sem Fronteiras (Foto: Arquivo Pessoal/Paulo Batistella)
A Universidade de Coimbra, em Portugal, é uma das opções de destinos dos estudantes contemplados pelo programa Ciência sem Fronteiras, do governo federal (Foto: Arquivo pessoal/Paulo Batistella)

Foram encerradas no último dia 25 de janeiro as inscrições para a quinta chamada do programa Ciência sem Fronteiras. Lançado em dezembro de 2011, a iniciativa do governo federal já concedeu mais de 20 mil bolsas de estudo no exterior para universitários brasileiros, com investimento aproximado de R$ 1,12 bilhão. A meta é oferecer 101 mil bolsas até 2015, sendo 75 mil por parte do governo federal e o restante com ajuda da iniciativa privada.
Segundo o Ministério da Educação (MEC), o programa tem por objetivo realizar o intercâmbio no exterior de alunos de graduação e pós-graduação para que mantenham contato com sistemas educacionais competitivos das áreas de tecnologia e inovação. A iniciativa, que é uma parceria entre o MEC e o Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação através da CAPES e do CNPq, também busca atrair pesquisadores estrangeiros para estabelecer parcerias com pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias do programa.

Na última chamada, os mais de 40 mil estudantes inscritos puderam escolher seu destino de graduação, doutorado ou pós-doutorado entre quinze países, Alemanha, Austrália, Canadá, Coréia do Sul, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Hungria, Itália, Japão, Noruega, Portugal, Reino Unido e Suécia. A bolsa de estudos contempla ainda o valor de auxílio-instalação, para cobrir despesas na chegada ao exterior, auxílio seguro-saúde, auxílio material didático e auxílio deslocamento, que são creditados para o estudante antes de sua partida, ainda no Brasil.

Dentre as áreas contempladas pelo programa, destacam-se as ciências exatas e da terra, engenharia, computação e TI, biologia, ciências biomédicas e da saúde, e indústria criativa. Novas chamadas serão abertas ao longo do ano.
Acompanhe a divulgação de novas chamadas do Ciência sem Fronteiras 

Fonte:http://redeglobo.globo.com/globouniversidade/noticia/2013/01/programa-ciencia-sem-fronteiras-ja-ofereceu-20-mil-bolsas-desde-2011.html

Encontre cursos pré-vestibulares comunitários em todo Brasil

Quem está de olho no Enem e no vestibular deve ter atenção redobrada no começo do ano. Essa é a época em que muitos cursos pré-vestibulares abrem vagas. Os cursinhos comunitários - que têm mensalidades mais baixas ou são gratuitos - são uma grande oportunidade para os estudantes menos favorecidos entrarem em universidades.


RIO DE JANEIRO
Pré-Vestibular Comunitário Vetor

http://www.vetorvestibular.com.br/vetor/asp/
Colégio Santo Agostinho - Rua José Linhares, 88 / 4° andar
Paróquia Santa Mônica - Av. Ataulfo de Paiva, 527
Leblon - Rio de Janeiro / RJ

Como funciona
Pré-vestibular voltado para jovens cuja renda per capita em casa seja menor que R$ 765,00, rendimento limite estipulado para o jovem se inscrever no ProUni, programa do Governo Federal que concede bolsa de estudos para jovens estudarem em faculdades privadas. As inscrições acontecem nos dias 19 e 26 de janeiro, 2, 16, 20 e 21 de fevereiro. Para se inscrever, basta ir à Paróquia Santa Mônica, no Leblon, com a carteira de identidade. A taxa de inscrição é de R$ 10,00 e a mensalidade é de R$ 25,00. O candidato passa por uma prova de admissão e por uma entrevista, onde é avaliada sua situação socioeconômica.


Projeto de Educação Comunitário da Escola Parque - PECEP
www.pecep.wordpress.com.br
Escola Parque - Rua Marquês de São Vicente, 455
Gávea - Rio de Janeiro / RJ
(21) 9602-0980
Como funciona
Criado por estudantes da Escola Parque, o pré-vestibular funciona desde 2002 atendendo jovens e adultos que buscam reforçar os estudos para o vestibular. Atualmente, o PECEP tem mais de 60 alunos e 40 professores voluntários, todos selecionados nos meses de janeiro e fevereiro de cada ano. Em treze anos de funcionamento, o curso já proporcionou o ingresso de mais de 200 alunos na universidade e contou com mais de 500 voluntários. O estudante deve estar cursando o terceiro ano ou ter ensino médio completo, além de corresponder ao critério de renda. Mensalmente, eles pagam uma taxa simbólica de R$ 20.

Leia a matéria na íntegra aqui.

Prouni tem mais de um milhão de estudantes inscritos

Até as 23h desta segunda-feira (21), o Programa Universidade para Todos (Prouni) teve 1,019 milhão de inscritos, segundo balanço do Ministério da Educação. Segundo a assessoria de imprensa do MEC, no final do dia serão divulgados os números consolidados das inscrições e recorte por estados. O prazo de inscrições terminou às 23h59 de segunda. A primeira chamada será nesta quinta-feira (24).
O processo seletivo do Prouni terá duas chamadas sucessivas. A divulgação dos resultados estará disponível, também pela internet, nos dias 24 de janeiro (primeira chamada) e 8 de fevereiro (segunda).

Bolsas do Prouni por estado (Foto: Divulgação/MEC)
Bolsas do Prouni por estado (Foto: Divulgação/MEC)

O programa oferece bolsas de estudo em instituições particulares de ensino superior para estudantes de baixa renda. O número de bolsas para este primeiro semestre aumentou desde que o governo fez o primeiro anúncio. Subiu de 144.629 para 162.329 bolsas distribuídas em 12.159 cursos de 1.078 instituições de todo o país. O total de bolsas integrais é de 108.686; o de parciais (50% do valor da mensalidade), 53.643.
São Paulo é a unidade da federação que oferece mais bolsas, as instituições paulistas oferecem 56.289 bolsas, sendo 33.824 integrais e 22.465 parciais (50% da mensalidade). Além de São Paulo, Minas Gerais, com 17.923 bolsas, e Paraná, com 12.671, são os estados com maior oferta (veja quadro ao lado).
O programa é uma alternativa para estudantes de baixa renda que não conseguiram ser aprovados para as vagas em instituições federais de ensino superior pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) estudarem em uma faculdade particular com bolsa de estudos paga pelo governo.
A consulta das vagas pode ser feita por instituição ou por município onde o candidato pretende estudar. Para pleitear a bolsa, o aluno precisa ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012 e ter obtido nota mínima de 450 pontos. Precisa ainda ter tirado nota na redação que não tenha sido zero.

Fonte:http://g1.globo.com