"Trote é exclusão, não integração", diz professor da USP

Ano após ano, quando chega fevereiro e a época de matrícula nas universidades, o noticiário se enche de casos de violência e abusos nos chamados trotes universitários.
Ontem (16), a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), no Paraná, abriu sindicância para apurar o que aconteceu em seu trote, que resultou em três estudantes internados em coma alcoólico. 

Na Universidade de Brasília (UnB), calouras da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (FAV) foram humilhadas por veteranos que as obrigaram, durante o trote, a lamber linguiças com leite condensado, numa alusão direta ao sexo oral.

Para o professor Antonio Ribeiro de Almeida Júnior, do Departamento de Economia, Administração e Sociologia da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), a situação dos trotes nas universidades é grave. "O trote não integra, mas sim exclui e divide os alunos", analisa.

Antonio Ribeiro defendeu em 2007, para o título de livre-docência, a tese "Anatomia do Trote Universitário", que está em processo de edição para ser lançado em livro. Ele também coordena o site Antitrote.org, que reúne relatos, artigos e bibliografias sobre o assunto.

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