Estudantes podem se inscrever para bolsas na França até 14 de janeiro




Os universitários brasileiros têm até o dia 14 de janeiro de 2013 para se inscrever no Programa Ciência sem Fronteiras, do governo federal, que vai oferecer bolsas de até 18 meses de duração em algumas das principais universidades francesas. Os contemplados farão parte da graduação no Brasil e parte na França, o que configura a modalidade sanduíche. As atividades começam no mês de setembro. As inscrições devem ser feitas pelo site do programa.


Os estudantes que não possuem o nível suficiente de francês, exigido em edital no ato da inscrição, terão um prazo maior, até 10 de fevereiro, para enviar o resultado do teste de proficiência. Estes poderão ser beneficiados com um curso intensivo de aperfeiçoamento de dois meses na França, antes do início do período letivo, com custos de formação e hospedagem pagos pelo programa.
Essa é a segunda chamada do Ciência sem Fronteiras para a França. O país disponibiliza 10 mil vagas para estudantes brasileiros em suas instituições de ensino superior até 2015. As áreas abrangidas são ciências exatas e da terra, engenharia, computação e TI, biologia, ciências biomédicas e da saúde, e indústria criativa (voltada a produtos e processos para desenvolvimento tecnológico e inovação), entre outras.
O objetivo do programa é preparar os jovens estudantes para criar novas tecnologias que serão aproveitadas no Brasil quando voltarem. O programa seleciona os estudantes com base no histórico escolar e na nota obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os selecionados têm ajuda financeira para pagar o curso, as despesas da viagem, alimentação e hospedagem. Mais de 100 mil estudantes deverão ser contemplados no programa.
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Guia de carreiras: biomedicina


Guia de carreiras biomedicina (Foto: Editoria de Arte/G1)

Inscrições para o Sisu 2013 começam em 7 de janeiro



O Ministério da Educação publicou no "Diário Oficial da União" desta quarta-feira (26) a portaria com o cronograma do  processo seletivo do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).
Os estudantes poderão se inscrever pelo site sisu.mec.gov.br de 7 a 11 de janeiro de 2013.
Somente poderá se inscrever no processo seletivo do Sisu referente à primeira edição de 2013 o estudante que tenha participado da edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) referente ao ano de 2012 e que, cumulativamente, tenha obtido nota acima de zero na prova de redação, conforme disposto na Portaria MEC nº 391, de 7 de fevereiro de 2002.
As notas individuais do Enem 2012 estão previstas para serem divulgadas nesta sexta-feira (28).
O estudante poderá se inscrever no processo seletivo do Sisu em até duas opções de vaga. Ao se inscrever no processo seletivo do Sisu, o estudante deverá especificar em ordem de preferência, as suas opções de vaga em instituição, local de oferta, curso, turno.
VEJA O CALENDÁRIO DO SISU 2013
28 de dezembro de 2012Divulgação das notas individuais do Enem 2012
7 a 11 de janeiro de 2013Período de inscrições do Sisu
14 de janeiro de 2013Primeira chamada do Sisu
18, 21 e 22 de janeiro de 2013Matrícula da primeira chamada do Sisu
28 de janeiro de 2013Segunda chamada do Sisu
1º, 4 e 5 de fevereiro de 2013Matrícula da segunda chamada do Sisu
Leia a matéria na íntegra aqui.

MEC anuncia suspensão de vestibular para 207 cursos reprovados em avaliação

O MEC (Ministério da Educação) anunciou a suspensão do vestibular para 207 cursos que tiveram desempenho considerado insatisfatório na avaliação do órgão pelo CPC (Conceito Preliminar de Curso) em 2008 e 2011. A medida passará a valer a partir desta quarta-feira (19), quando a lista de cursos será divulgada no Diário Oficial.

Entenda

O que é IGC?
O IGC (Índice Geral de Cursos) é uma indicador que avalia a qualidade do ensino oferecido por uma universidade, centro universitário ou faculdade. Ele varia de 1 a 5. Para o cálculo do IGC é levado em conta a qualidade de todos os cursos oferecido pela instituição
O que é CPC?
O CPC (Conceito Preliminar do Curso) é a "nota" do curso propriamente. O principal componente deste indicador é o desempenho dos alunos no Enade (Exame Nacional dos Estudantes). Também é levado em consideração fatores como a titulação dos professores, os recursos didático-pedagógicos e a infraestrutura. Assim como o IGC, ele varia de 1 a 5
Dos 207 cursos que tiveram o ingresso de estudantes suspenso pelo MEC, 117 ainda poderão reverter a situação. "Esses cursos estão na lista das universidades que tiveram baixo desempenho nas duas avaliações, mas melhoraram em 2011", diz o Ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Essas instituições terão 60 dias para corrigir problemas no corpo docente e 180 dias para corrigir problemas estruturais.
Os 90 cursos que tiveram baixo desempenho em 2008 e 2011 e não conseguiram melhorar a nota (de 1 para 2) não vão poder realizar vestibular para ingresso em 2013. "É a punição mais severa que podíamos ter. Fora isso, só fechar o curso", explicou Mercadante.
Mesmo que os cursos punidos já tenham realizado vestibular, os novos estudantes ficarão impedidos de se matricular nas instituições. "A medida passa a valer a partir da publicação no Diário Oficial. Apenas quem está matriculado conseguirá estudar no ano que vem", afirmou.
Segundo Edson Cosac Bortolai, presidente da comissão de Exame de Ordem da OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil), o MEC só tem que garantir a vaga dos estudantes matriculados. "Os alunos aprovados que ainda não fizeram matrícula tinham apenas a expectativa do direito, não o direito. Esses vão perder as vagas", afirmou.
Além de não poder ter novos ingressos, os cursos punidos receberão visitas in loco de avaliadores do MEC, bloqueio no aumento do número de vagas e não poderão contar com benefícios para os estudantes como o Prouni (Programa Universidade para Todos) e o Fies (Financiamento Estudantil).

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Futuros médicos reprovados em exame vão poder exercer profissão

Mais da metade dos recém-formados nas faculdades de medicina de São Paulo foi reprovada em um exame do Conselho Regional de Medicina do estado. Mesmo assim, esse grupo vai poder exercer a profissão.
Obrigatório pela primeira vez, o exame do Cremesp, o Conselho Regional de Medicina de São Paulo, teve este ano seis vezes mais participantes do que no ano passado. Mas o resultado continua ruim. Dos 2400 formandos do estado que fizeram a prova, 54,5% não atingiram a nota mínima. E ela nem era tão alta: seis. O pior é que os erros se concentraram em áreas básicas, como saúde pública e clínica médica, que ensina como atender um paciente.
“É uma prova de nível fácil para médio. Aquele aluno que não consegue acertar 60% de uma prova desse tipo tem sérios problemas na sua formação e vai ter dificuldades para atender as pessoas”, aponta o presidente do Conselho Regional de Medicina-SP, Renato Azevedo Júnior.
O Cremesp não divulga os nomes e os resultados das faculdades, mas informa que os erros foram maiores em alunos de escolas privadas.
Os principais objetivos do Cremesp, com essa prova, são avaliar as faculdades de medicina do estado, tanto públicas quanto privadas, e mostrar ao MEC que em vez de autorizar a abertura de novas escolas, o Ministério da Educação tem que ser mais rigoroso na fiscalização dos cursos já existentes.
O Brasil é o segundo país do mundo em número de cursos de medicina, são 196. Só perde para a Índia, que tem uma população seis vezes maior. Apenas em São Paulo, são 36 faculdades, das quais sete foram abertas no último ano.
O mau resultado na prova não impede o registro profissional do formando. Alguns alunos são contrários a prova e boicotaram o exame.
“A gente defende é uma avaliação que seja feita em vários pontos da graduação, seriada, de dois em dois anos. Uma avaliação que englobe a faculdade como um todo e que não caia todo o peso da instituição em cima do estudante”, defende a diretora-executiva nacional dos estudantes de Medicina, Erika Plascak Jorge.
“O Ministério da Educação também tem que assumir sua responsabilidade nessa história e tem que tomar providência no sentido, inclusive, de fechar escolas de medicina que não tem condições de formar médicos”, ressaltou Renato Júnior.
O Ministério da Educação declarou que desconhece as bases em que foram aplicadas as provas do Conselho Regional de Medicina de São Paulo e que avalia, constantemente, as faculdades de todo o país. Segundo o ministério, o ciclo de avaliação do ensino superior é de três anos e as faculdades de medicina que já receberam notas baixas, no passado, poderão ser descredenciadas em 2013, se mantiveram o nível baixo de ensino.

Fonte:http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2012/12/futuros-medicos-reprovados-em-exame-vao-poder-exercer-profissao.html